Paralisação de vigilantes atinge agências bancárias do centro de Manaus, no Am
Pelo menos cinco agências bancárias do centro de Manaus estão fechadas por causa da paralisação dos vigilantes. Eles protestam contra as demissões anunciadas pelo governador José Melo. Os trabalhadores não descartam a realização de uma greve.
“Pedimos desculpa da população mas foi a forma que encontramos de chamar a atenção do governador para que ele se sensibilize com os 4 mil trabalhadores que podem ficar desempregados”, disse o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Manaus, Valderli Bernardo.
Mesmo com o apelo do sindicato para o governador José Melo no sentido de não demitir os vigilantes, a Comissão Geral de Licitação (CGL) realizou a licitação no último dia 3 de agosto para contratar os agentes de portaria no lugar dos vigilantes.
“Arena da Amazônia, Teatro Amazonas, escolas e hospitais vão ficar sem o serviço de vigilância especializada. Os agentes de portaria não são preparados para fazer segurança patrimonial”, alerta Valderli.
De acordo com o sindicalista, desde o ano passado pelo menos 2 mil trabalhadores em vigilância já foram demitidos.
Entenda o caso
O embate entre trabalhadores e governo iniciou há mais de um mês, quando José Melo anunciou cortes no orçamento estadual, começando pelos vigilantes e serviços gerais. A CGL marcou a licitação, que foi derrubada na justiça, na primeira vez.
No dia 13 de julho, os trabalhadores foram para a frente da sede do governo cobrar uma posição mas não foram recebidos pelo governador.
O secretário de Planejamento, Thomaz Nogueira, os recebeu mas disse que os cortes eram necessários. Em assembleia geral, os vigilantes decidiram paralisar as atividades como forma de protesto contra as demissões.
Reportagem e imagens, jornalista Mariane Cruz
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