Presidente do TJAM recebe Medalha do Mérito Tamandaré
A presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargadora Graça Figueiredo, recebeu a Medalha Mérito Tamandaré, no fim da tarde de segunda-feira (14), às margens do Rio Negro, no 9º Distrito Naval, em Manaus. A entrega da honraria, que celebra o Dia do Marinheiro, seguiu a rigor os ritos militares incluindo a salva de tiros de canhão.
“Essa homenagem pra mim é muita honraria. Tenho que agradecer a Deus por tanta bondade. E estou agradecida a Marinha por ter reconhecido meu trabalho, que já perdura há 35 anos como magistrada. A medalha que hoje recebo representa mais uma responsabilidade com a sociedade civil e militar para que o Judiciário continue gozando do prestígio e da credibilidade da população”, ressaltou a desembargadora.
Entre os outros homenageados estavam o Comandante do Colégio Militar de Manaus, Coronel Carlos Alberto Garcia, o diretor do Hospital Militar de Manaus, Coronel Médico Antônio Guércio, e o Chefe do Estado-Maior do 7º Comando Aéreo Regional, Coronel Aviador Mauro Pires Cabral da Silveira.
A honraria é dedicada a autoridades, instituições e personalidades que tenham prestado relevantes serviços na divulgação e fortalecimento das tradições da Marinha do Brasil, honrando seus feitos ou realçando seus vultos históricos.
Medalha Tamandaré
A Medalha Mérito Tamandaré foi instituída pelo decreto Nº 42.111, de 20 de agosto de 1957, pelo então presidente Juscelino Kubitschek. A cerimônia do Dia do Marinheiro acontece anualmente e marca o aniversário do patrono da Marinha do Brasil, o Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré.
Tamandaré ingressou na Marinha de Guerra ao alvorecer da Independência do Brasil, a qual ajudou a consolidar. Foi uma das colunas resistentes e inabaláveis que, junto do marechal Duque de Caxias, consolidou a Independência Nacional e firmou o Império.
Além das Guerras da Independência, onde esteve embarcado na Fragata “Niterói”, participando da épica perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia. Comandou navios de guerra da Marinha Imperial no Rio da Prata durante a Guerra da Cisplatina (1825-1828), destacando-se na captura do navio argentino “Ocho de Febrero”.
Como oficial-general, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866, atuando no conflito, em solo uruguaio, quando exerceu o Comando-Geral das tropas da Marinha, na tomada de Paissandu. Esteve no comando da Esquadra brasileira na primeira fase da guerra contra o Paraguai quando, para além das vitórias em combate, organizou a logística à manutenção dos principais navios da Armada Imperial.
O Almirante Tamandaré faleceu, na então capital federal cidade do Rio de Janeiro, em 20 de março de 1897.
Texto: Rafael Valentim | TJAM
Portal Gazeta Do Amazonas (Reprodução autorizada mediante citação do Portal Gazeta Do Amazonas )
Fotos: Raphael Alves | TJAM