Vereador Dr. Ewerton Wanderley faz Indicação por medidas de segurança nas UBSs

3 de dezembro de 2015 09:42

MANAUS 01.12.015 - VEREADOR  (PHS) DISCURSA NA SESSAO PLENARIA DA CAMARA MUNICIPAL DE MANAUS (CMM).  FOTO:TIAGO CORREA/CMM

MANAUS – Na tentativa de diminuir o número de assaltos e agressões sofridas por profissionais da Saúde, em especial os que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em Manaus, o presidente da Comissão de Saúde, vereador Dr. Ewerton Wanderley (PSDB), solicitou, por meio de Indicação, a implantação do ‘Botão do Pânico’ e a presença  da Guarda Municipal nesses locais, com a finalidade de proteger e manter o bem estar dos funcionários e usuários do sistema.

A exemplo do que já ocorre em outras capitais brasileiras, o parlamentar, em discurso da tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), na terça-feira (1º), ressaltou que é necessário o alerta nas UBSs. “É alarmante o número de assaltos nas unidades de Saúde em Manaus, onde profissionais da área e pacientes são alvos da criminalidade. O botão do pânico ficará conectado com a força policial, alertando imediatamente a ação de criminosos, para que sejam tomadas medidas urgentes de proteção”, justificou o vereador.

De acordo com a pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, realizada nas principais capitais do Brasil, o estado precário do sistema público de saúde propicia o cenário. “As pessoas ficam mais tempo na fila à espera de um atendimento, que nem sempre é adequado, sem falar da falta de equipamentos e medicamentos básicos e especialistas”, completou o parlamentar.

O estudo apontou, ainda, que 41% dos médicos já sofreram agressões física e verbal. Hospitais públicos lideram o ranking, com 77% dos casos relatados. A pesquisa concluiu que 52% dos médicos que atendem em unidades de Saúde pública já sofreram algum tipo de violência. 70% desses profissionais passaram por agressão psicológica, 18% com agressão física e 7% sofreram com cyberbullying.

Dr. Ewerton avaliou, ainda, que a agressão verbal sendo a mais frequente forma de violência, embora não cause tanto impacto quanto a agressão física, poderá a curto e longo prazo, trazer sérias consequências ao trabalhador – “afetando a eficiência e qualidade nos cuidados prestados à Saúde”, disse o parlamentar.

Reportagem, Valdete Araújo – DIRCOM/CMM

Portal Gazeta Do Amazonas (Reprodução autorizada mediante citação do Portal Gazeta Do Amazonas )

Foto:Tiago Correa/CMM